7 de nov. de 2014

Bomba Atômica de Hiroshima


A Tsar Bomba foi desenvolvida durante a Guerra Fria, e seu principal propósito foi o de demonstrar ao mundo — e especialmente aos EUA — o poder bélico e tecnológico soviético. O artefato era tão absurdamente grande que, em termos práticos, seria muito difícil transportá-lo para que fosse detonado durante uma batalha, e mais complicado ainda levá-lo até os Estados Unidos.

Além disso, a bomba era tão poderosa que, mesmo depois que os soviéticos reduziram a sua força pela metade, o índice de sobrevivência da tripulação responsável por transportá-la foi estimado em 50%, considerando que todos estivessem a 10 quilômetros de altura e 45 quilômetros de distância no momento da detonação, que deveria ocorrer 4 quilômetros antes de a bomba atingir o solo!
Originalmente, a Tsar contava com 100 megatons, que foram reduzidos para um poder explosivo entre os 50 e 57 megatons com o intuito de minimizar a dimensão da destruição. Ainda assim, só para que você tenha uma ideia, o dispositivo era 3 mil vezes mais potente do que a bomba de Hiroshima. E sabe quanto tempo a equipe responsável pela Tsar — composta por apenas cinco físicos soviéticos — demorou em construí-la? Entre 14 e 16 semanas!
No final de outubro de 1961, os soviéticos decidiram realizar um teste com a Big Ivan e mostrar ao mundo inteiro o que acontece quando se explode um dispositivo de 50 megatons. Para isso, uma equipe de engenheiros teve que remodelar uma aeronave e retirar parte de sua fuselagem para que a Tsar, que pesava 25 toneladas e media mais de 8 metros, pudesse ser transportada.

Ironicamente batizada de "little boy", (garotinho, em inglês), a bomba lançada em Hiroshima é até hoje a arma que mais mortes provocou em pouco tempo. A bomba foi lançada às 8h15 e as mortes foram praticamente instantâneas. Sua potência correspondia a 20 mil toneladas de dinamite. A explosão provocou um calor de cerca de 5,5 milhões de graus centígrados, similar à temperatura do Sol.
A cidade de Hiroshima pode ter sido escolhida para o ataque porque fica no centro de um vale -o que pode aumentar o impacto da explosão nuclear, já que as montanhas ao redor prenderiam na região as intensas ondas de calor, a radiação ultravioleta e os raios térmicos produzidos no ataque.
Após um silencioso clarão, ergueu-se uma espessa nuvem de poeira e fragmentos de fissão. Uma chuva formada por gotas do tamanho de bolas de gude caiu depois da explosão. Segundo relatos da época, era uma chuva escura, formada por um líquido pastoso. Essa chuva atingiu vegetações e reservatórios de água em regiões próximas a Hiroshima.

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Um comentário:

Unknown disse...

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