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18 de out. de 2010

RX ODONTOLÓGICO - RADIAÇÕES PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS - TIPOS DE PROTEÇÃO


Radiação Primária:


emana diretamente do foco da ampola do raio-x e se constitui no tipo mais perigoso de radiação-x.
A maior parte da radiação primária é absorvida na câmara protetora. A parte que emerge, através da abertura, é chamada Feixe Útil e é responsável pela impressão do filme.
Quanto ao operador ou seu assistente, somente serão atingidos quando ficam imprevidentemente na região do feixe útil.
Vejamos quais os cuidados que o profissional deve tomar para proteger o paciente e proteger-se contra as radiações primárias:
PACIENTE x RADIAÇÃO PRIMÁRIA
Quando o profissional reduz ao mínimo necessário, a exposição, as vantagens do uso do raio-x para diagnóstico superam as desvantagens proporcionadas pela irradiação dos tecidos do paciente, Por essa razão, o uso do raio-x é indicado em Odontologia e Medicina.
Os tecidos expostos recuperam-se, geralmente, com facilidade e sem inconvenientes, quando são tomados os devidos cuidados de proteção.
Cuidados maiores devem ser tomados em relação às pessoas mais jovens, pelo perigo das mutações irreversíveis, acumuladas nos genes das células reprodutoras.
Tecidos em crescimento são mais sensíveis à irradiação e considerando que uma criança tem maior expectativa de vida, devemos poupá-la ao máximo, porque deverá estar sujeita a um maior número de exposições em seus anos futuros.
Já está comprovado que as doses radiográficas não causam efeitos danosos aos dentes e maxilares em desenvolvimento; o que nos deve preocupar, além dos efeitos tecidulares, é a exposição dos órgãos reprodutores às radiações.
Quando um dente anterior da mandíbula é radiografado, a ampola fica praticamente na mesma linha das gônadas do paciente. Qualquer vazamento, natural ou não, na câmara protetora estará causando uma irradiação desses órgãos, com graves prejuízos aos mesmos.
Radiografias com filmes periapicais (3 x 5) podem irradiar os olhos e a tireóide do paciente.
O período de latência, para crianças, no caso da tireóide é tido como de sete anos, mas, têm sido relatados casos de carcinoma de tireóide em adultos, cerca de trinta anos ou mais, após terem recebido irradiações no pescoço.
Já foram também registrados casos de câncer de tireóide em crianças submetidas a baixas exposições.
Deve-se limitar o diâmetro do feixe útil na pele, em radiografias de molares, para evitar a exposição do olho e da tireóide. É fácil verificar, experimentalmente, que no caso da mandíbula, diâmetro acima de 2 ¾ polegadas (cone curto), produzirá irradiação da tireóide e no caso do maxilar superior, produzirá irradiação do olho, podendo causar opacificação do cristalino.
A figura 1 demonstra que, dependendo das superfícies expostas, o feixe útil pode irradiar o olho ou a tireóide do paciente. O círculo menor é relativo ao diâmetro 2 ¾ de polegada, enquanto que os indicados pelas outras circunferências apresentam diâmetros maiores, ou seja, 3 e 4 polegadas, podendo prejudicar os órgãos já referidos.
DUAS NORMAS NECESSÁRIAS PARA A SEGURANÇA DO OPERADOR
  1. 1 -De forma alguma segurar o filme durante a irradiação
Mesmo quando se trata de pacientes menores ou incapazes, o operador, ou seu assistente, não deve segurar o filme. Este deve ser fixado ou então suportado pelo acompanhante do paciente. Ao segurar o filme, o operador estará recebendo irradiação primária à curta distância, principalmente em sua mão. Outras partes do seu corpo estarão recebendo irradiação secundária. O operador e seu assistente devem ficar numa distância mínima de 1,50 a 1,80 metros do paciente. Caso isso não seja possível, pelas condições do consultório, devem ser tomadas medidas para instalar uma barreira, atrás da qual eles devem permanecer durante o tempo de exposição.
2 -Nunca se colocar no campo do feixe útil
A exposição crônica, mesmo de baixa intensidade, de órgãos e tecidos, pode causar debilidade precoce e diminuição da sobrevivência.
RADIAÇÃO SECUNDÁRIA
toda a radiação que emerge de objetos irradiados, é radiação secundária, à exceção da radiação primária que o atravessa, passando para o meio ambiente.
A radiação secundária espalha-se em torno do ponto emissor secundário, sendo, geralmente, produzido no instante em que é ligado o aparelho de raio-x, cessando tão logo o mesmo seja desligado.
A intensidade da radiação secundária depende da voltagem de trabalho e do número atômico da substância que irradia, tornando-se fonte de irradiação secundária.
Aumentada a voltagem de trabalho da radiação primária, obtém-se radiação secundária em maior quantidade e com maior penetração.
A quantidade de raios secundários, produzida por baixas voltagens de trabalho, é maior em materiais de número atômico baixo, porque esses tendem a absorver a radiação em menor quantidade do que as substâncias de número atômico alto. Estas podem absorver completamente a radiação primária, não dando origem à radiação secundária. Por outro lado, quando a voltagem é alta e o número atômico é baixo, a quantidade de radiação secundária é pequena, porque o feixe primário, de comprimento de onda muito curto, penetra com grande facilidade em tais substâncias.
É praticamente impossível ao operador de raio-x evitar sua exposição à radiação secundária, embora as condições de trabalho, usadas para tirar radiografias dentárias, sejam tais que o feixe primário possa ser facilmente absorvido por materiais de número atômico alto; não serão, no entanto, absorvidos pelos tecidos moles do paciente, pelas peças de madeira do consultório e mesmo pelo próprio ambiente que passa a transmitir as radiações secundárias.
Sendo da mesma natureza da primária, a radiação secundária penetra na pele e pode afetar os tecidos vitais, inclusive aqueles do sistema hematopoiético. Pode-se afirmar, no entanto, que os efeitos da radiação secundária não são tão graves quanto os da radiação primária, pelas seguintes razões:
a) têm menor poder de penetração - apenas uma fração dos raios secundários atinge a pessoa, porque é uma radiação espalhada, isto é, propaga-se em todas as direções;
b)a radiação secundária depende diretamente da radiação primária, isto é, somente existe quando esta existe.
O paciente, pelo fato de não estar constantemente exposto à radiação secundária, praticamente não sofre conseqüências desse tipo de radiação. O operador, ao contrário, recebendo constantemente a radiação secundária, ficará sujeito às conseqüências deletérias dessa exposição. Por isso, deve precaver-se, tomando os seguintes cuidados:
a)usar feixes de energia primária, de menor energia possível;
b)diminuir o tempo de exposição ao mínimo necessário;
c)permanecer a uma distância de no mínimo 1,50 a 1,80 m. do paciente, quando estiver tirando uma radiografia;
d)usar monitores pessoais, como os dosímetros de bolso, por exemplo, para controle da dose diária recebida.
Estudos recentes do Complexo Militar Hanford (Estado de Washington, EUA) demonstraram que a exposição prolongada a pequenas doses de radiações pode causar câncer. Segundo os mesmos, as pessoas mais idosas são mais vulneráveis a essas radiações.
JAMAIS VAMOS ESQUECER OS CUIDADOS A SEREM SEGUIDOS NÃO SÓ NO RX ODONTOLÓGICO MAS TB NO CONVENCIONAL, SÃO ELES:
EM RELAÇÃO AO PACIENTE:
  • Uso de filmes ultra-rápidos
  • Emprego de diafragma de chumbo
  • Emprego de filtro de alumínio
  • Diminuir o tempo de exposição
  • Evitar repetir radiografias, procurando usar técnicas corretas, inclusive de revelação correta
  • Não experimentar novas técnicas no paciente
  • Emprego de alta voltagem de trabalho
  • Uso de avental de chumbo
  • Aumentar a distância ponto focal-filme para diminuir a intensidade da radiação, de acordo com a lei inversa dos quadrados.
    EM RELAÇÃO AO TÉCNICO, TECNÓLOGO E AUXILIARES (PREVENINDO CONTRA A RADIAÇÃO PRIMÁRIA):
    • Evitar o feixe de radiação primária. Quando não for possível, deverá ficar atrás de uma barreira protetora
    • Nunca segurar o filme na boca do paciente
      PREVENÇÃO CONTRA A RADIAÇÃO SECUNDÁRIA
      • Usar filmes rápidos
      • Manter-se à distância da cabeça do paciente
      • Manter-se em posições adequadas
      • Usar diafragma ou cones, reduzindo o feixe útil


Incidência de Pelve AP (Bacia)

Paciente em DD (sempre) e braços sobre o tórax, de forma confortável, com o plano mediossagital sobre a LCM, membros inferiores estend...