25 de jan. de 2011

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Em Radiologia, uma Tomografia Computadorizada (TC) ou Tomografia Axial Computadorizada (TAC), é uma imagem que deriva do tratamento informático dos dados obtidos numa série de projeções angulares de raios X. Simplificadamente traduz uma secção transversal (uma "fatia") do corpo da pessoa a quem foi feita a TC.

Basicamente, uma TC indica a quantidade de radiação absorvida por cada porção da secção analisada, e traduz essas variações numa escala de cinzentos, produzindo uma imagem. Como a capacidade de absorção de raios X de um tecido está intimamente relacionada com a sua densidade, zonas com diferentes densidades terão diferentes cores, permitindo distingui-las. Assim, cada pixel da imagem corresponde à média da absorção dos tecidos nessa zona, expresso em Unidades de Hounsfield (nome do idealizador da primeira máquina de TC). É um exame radiológico exibido como imagens tomográficas finas de tecidos e conteúdo corporal, representando reconstruções matemáticas assistidas por computador.

Por exemplo, numa TC realizada ao tórax, será possível distinguir facilmente os pulmões do coração, já que o primeiro é, sobretudo aéreo, enquanto o segundo é maciço. Da mesma forma, se nos pulmões existir uma massa de maior densidade (como um cancro, por exemplo), ou de menor densidade (como uma caverna causada por tuberculose), estas serão também distinguíveis, pois possuem níveis de atenuação dos raios X diferentes do tecido circundante.



A TC, tal como a radiografia convencional, baseia-se no fato de os raios X serem apenas parcialmente absorvidos pelo corpo humano. Enquanto a gordura ou o ar, por exemplo, são facilmente atravessados, os ossos e o metal não o são.

Para obter uma TC, o paciente é colocado numa mesa, que se desloca para o interior de um orifício de cerca de 70cm de diâmetro. À volta deste encontra-se uma ampola de Raios-X, num suporte circular designado “gantry”. A 180º (ou seja, do lado oposto) da ampola, encontra-se o detector de Raios-X, responsável por captar a radiação, e transmitir essa informação ao computador ao qual está conectado.

Nas máquinas de 3ª geração, durante o exame a “gantry” descreve uma volta completa (360º) em torno do paciente, com a ampola a libertar raios X que após atravessar o corpo do paciente são captados na outra extremidade pelo detector. Esses dados são então processados pelo computador, que analisa as variações de absorção ao longo da secção observada, e reconstrói esses dados sob a forma de uma imagem. A “mesa” avança então mais um pouco, repetindo-se o processo para obter uma nova imagem, num ponto seguinte pré definido pelo operador.

Máquinas mais recentes, de 5ª geração, designadas “helicoidais” e mais recentemente “multislice”, descrevem uma hélice em torno do corpo do paciente, em vez de um círculo completo. Assim, supondo que são pretendidos cortes com 10mm de espessura, o “gantry” avançará 10-15mm durante a volta completa. Isto permite a obtenção de cortes intermédios (por exemplo, a cada 5mm) simplesmente por reconstrução digital, uma vez que toda essa área foi captada no movimento helicoidal, dentro de certos limites. Isto permite que o paciente seja submetido a doses menores de radiação e (sobretudo) maior rapidez. Assim os exames passaram de 1 hora por exame para segundos ou poucos minutos, dependendo do equipamento e da parte examinada.

A principal vantagem da TC é que permite o estudo de secções transversais do corpo humano, ou seja, permite ampliar o que existia em Radiologia Convencional (imagens em duas dimensões com estruturas sobrepostas para imagens em 3 dimensões, ou com percepção espacial nítida). Outra vantagem: a maior distinção entre dois tecidos. Em TC podem-se distinguir até 0,5% de diferenças de densidade de tecidos, ao contrário da Radiologia Convencional que se situava nos 5%.

Isto é uma melhoria sem paralelo em relação às capacidades da radiografia convencional, pois permite a detecção ou o estudo de anomalias que não seria possível senão através de métodos invasivos. Como exame complementar de diagnóstico, a TC é de valor inestimável.

COMO É FEITO O EXAME?

O paciente deita em uma maca especial que é empurrada para dentro do equipamento de CT. Algumas vezes o paciente é instruído a deitar de lado ou de barriga para baixo.
Uma vez dentro do equipamento, os tubos de raios-x giram em torno do paciente. Nos equipamentos mais modernos, esta rotação é feita de modo contínuo.


Pequenos detectores dentro do equipamento medem a quantidade de raios-x que atravessam as estruturas do corpo. Um computador analisa estas informações e constroi várias imagens individuais chamadas cortes (slices). Estas imagens podem ser armazenadas no computador, CD, DVD, mostradas no monitor do computador ou impressas em filme. Modelos tri-dimensionais dos orgãos podem ser criados a partir destes cortes.
O paciente deve permanecer quieto durante o exame e, algumas vezes, ele pode ser instruído a prender a respiração. Quando o paciente se move durante o exame, as imagens podem ficar borradas ou indistintas.
Um exame completo demora apenas alguns minutos para ser concluído. Os novos equipamentos com múltiplos detectores leva apenas 30 segundos para examinar um paciente da cabeça aos pés.
Alguns exames requerem a injeção de contrastes, antes do início ou durante a realização do exame. O contraste serve para realçar certas estruturas do corpo e criar uma imagem mais nítida. A injeção do contraste pode provocar uma leve sensação de queimor, um gosto metálico na boca e uma sensação de queimor no corpo.
Algumas pessoas têm alergia ao contraste e precisam tomar uma medicação anti-alérgica antes do exame. A alergia a contrastes iodados é uma contra-indicação formal à realização do exame, que nestes casos, somente deve ser realizado sob cuidadosa supervisão médica e acompanhamento de um anestesista.
O contraste pode ser administrado de várias maneiras, dependendo do tipo de exame que vai ser feito:
- Ele pode ser administrado por via intra-venosa, através de uma veia da mão ou ante-braço
- Pode ser introduzido no reto em forma de enema
- Por via oral antes do início do exame

Geralmente é necessário um jejum de 4-6 horas quando o exame é realizado com contraste.
O paciente muito obeso (acima de 150 quilos) não pode se se submeter a tomografia porque este sobrepeso pode danificar o equipamento.
O paciente deve vestir uma bata hospitalar para realizar o exame, pois a maioria das vestimentas de uso diário contém acessórios de metal (zippers, prendedores, etc) que pode interferir com as imagens.

Tanto a tomografia computadorizada como outros exames radiológicos, produzem baixos níveis de radiação ionizante, que têm o potencial de produzir câncer ou outras doenças mutagênicas. Este risco aumenta quanto maior for o número de exames realizados. Por este motivo o radiologista deve monitorar cuidadosamente o nível de radiação, principalmente nos pacientes mais jovens.
Entretanto, o risco associado com um único exame é muito pequeno. O risco aumenta a medida que exames adicionais forem realizados.
Em alguns casos o exame ainda pode ser feito, se os benefícios advindos de sua realização superarem os riscos (em casos de suspeita clínica de câncer).
Uma tomografia abdominal não deve ser realizado em uma gestante, pois a radiação pode ser danosa para o feto. Na investigação de doenças do abdomen em gestantes ou em mulheres que suspeitem de gravidez, deve-se dar preferência ao ulta-som como ferramenta diagnóstica.
A maioria dos contrastes utilizados na tomografia contêm iodo. Os rins ajudam a filtrar o iodo para fora do corpo. Portanto, as pessoas com problemas renais ou diabetes devem receber muito líquido depois do exame e devem ser monitoradas em relação a problemas renais.
Os pacientes diabéticos ou aqueles que estejam sendo submetidos à diálise renal devem falar com o radiologista antes de serem submetidos à tomografia.
Raramente os contrastes usados na tomografia computadorizada causam reação alérgica importante. Se o paciente sentir dificuldade em respirar durante o exame ele deve avisar o técnico imediatamente.
O interfone na sala de exame permite que o paciente fique em contato permanente com o pessoal técnico na sala ao lado.


Cortes axial, coronal e transversal do cérebro

Cortes coronal, axial e sagital.


RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (PARTE 1)


O exame de Ressonância Magnética é um método de diagnóstico por imagem que não utiliza radiação e permite retratar imagens de alta definição dos órgãos de seu corpo. O equipamento que realiza o exame trabalha com campo magnético, e, por isso, algumas precauções devem ser tomadas para realização do exame, como não utilizar jóias e maquilagem, entre outros. Veja como se preparar e o que acontece durante o exame.

O exame de Ressonância magnética, também é chamado de Ressonância Nuclear Magnética

Cada clínica e hospital dispõem de seus próprios procedimentos, entretanto, todos os exames de RM têm características comuns:

Pede-se que você use roupas confortáveis, sem botões metálicos ou zíper, porque objetos metálicos afetam a qualidade das imagens. Em alguns casos, você será orientado para trocar sua roupa por um avental hospitalar.

Pede-se que você retire qualquer jóia, maquilagem, prótese metálica ou cartões magnéticos.

Você deverá informar, ao médico ou técnico que opera o equipamento, se usa marcapasso, placa de metal, pino ou qualquer outro implante metálico, válvula cardíaca artificial, grampo de aneurisma ou se já foi ferido durante o serviço militar ou se já trabalhou diretamente em contato com metais. Qualquer peça metálica no corpo pode causar desconforto ou lesão quando em contato com o forte campo magnético do equipamento.

Informe também ao seu médico se você estiver grávida.

Os preparativos do exame

Alguns exames de Ressonância Magnética (RM) exigem a administração de um contraste - um líquido que acentua as imagens dos seus órgãos e/ou vasos sanguíneos. Depois do exame, o contraste será eliminado do seu corpo através da urina.

Um especialista o colocará na posição adequada na mesa de RM e um dispositivo chamado de Bobina de RF será colocado ao lado ou em volta da área de interesse do exame, como, por exemplo, o ombro, cabeça ou joelho. Esta bobina é usada para receber as imagens do seu corpo . A seguir, o operador vai colocá-lo dentro do magneto, movimentando a mesa para dentro. Este magneto contém um altíssimo campo magnético que ajuda a produzir as imagens do exame.

Durante o exame

A mesa da RM na qual você está deitado deslizará suavemente para dentro do magneto, onde permanecerá durante todo o exame. O técnico sairá da sala, mas ficará em constante contato com você através de um aparelho de comunicação interna. Relaxe e permaneça o mais imóvel possível. Em caso de qualquer desconforto haverá uma campainha para você fazer contato com a equipe.

As imagens captadas através da RM variam de acordo com o exame. Cada parte do exame de RM pode durar até 10 minutos e a duração do exame completo pode levar de 15 a 40 minutos. Durante este período dúzias de imagens são produzidas.


Durante o exame você ouvirá um barulho parecido com batidas em intervalos regulares. Isto significa que as imagens estão sendo tomadas e principalmente durante o barulho você deverá permanecer bem imóvel. Geralmente, antes do início do exame, o técnico lhe dará protetores para o ouvido ou um fone especial para reduzir o barulho. Em alguns equipamentos é possível até mesmo tocar sua musica predileta para ouvir durante o exame.

Quando acabar o exame, as imagens da RM serão revistas, seja em filme ou em um monitor, pelo radiologista, que então emitirá um laudo.

Como se preparar?

Geralmente, a maioria dos hospitais entrega ao paciente um questionário que deverá ser preenchido antes do exame. É muito importante que isto seja feito com a maior precisão possível. Na maioria das vezes, você o preencherá junto com o seu médico ou especialista.

A necessidade de precisão nas respostas é vital, porque existem vários aspectos do seu corpo que podem impossibilitá-lo de realizar o exame de RM, como, por exemplo, implantes de cirurgias prévias, placas de metal, marcapasso etc. Após o questionário, você pode discutir todo o procedimento do exame com o técnico e mais uma vez confirmar todas as informações do formulário.

Para se fazer um exame de RM é necessária pouca preparação. Evitar comer e beber aproximadamente 4 horas antes será útil se você for fazer o exame na região abdominal ou pélvica. Também é aconselhável ir ao banheiro antes, para que não haja a necessidade de interromper o exame.

Não é preciso interromper qualquer medicação que tenha sido prescrita anteriormente.

Sempre é útil fornecer qualquer exame diagnóstico prévio (por exemplo, tomografias computadorizadas (CT), exames de ressonâncias magnéticas anteriores, ultra-som, radiografias, etc).

Se desejar pode trazer um membro da família ou amigo para acompanhar o exame. Entretanto, ambos não poderão entrar na sala de exame carregando objetos de metal.

O ponto principal nos preparativos para um exame de RM é não se preocupar. Ele dura pouco tempo, é indolor e é um excelente método diagnóstico.

Com a ajuda da ressonância magnética imagens finas e em camadas, chamadas de tomogramas são geradas de qualquer parte do corpo de qualquer ângulo sem penetrar no corpo.

O procedimento do diagnóstico sem estresse que tem sido aplicado desde o início dos anos 80 trabalha com campos magnéticos fortes e impulsos curtos de rádio. Ele é baseado no chamado efeito nuclear. Este termo descreve a propriedade de um núcleo anatômico para ligar o seu próprio eixo como um pião, transformando-o em um pequeno ímã. O núcleo anatômico de hidrogênio que é apresentado no corpo em grande número se comporta exatamente da mesma forma.

Na ressonância magnética, o corpo é submetido ao campo magnético que é aproximadamente 30.000 vezes mais forte do que aquele da terra. Esse campo magnético artificial faz com que os átomos de hidrogênio do corpo se alinhem em uma direção ao invés de uma bússola em um campo magnético na terra. Quando o impulso é cessado, os átomos retornam à sua posição original. Durante este relaxamento, os átomos de hidrogênio emitem sinais ressonantes que são medidos.

Os sinais recebidos servem como base para gerar imagens de dentro do corpo com a ajuda de processos de computador como os desenvolvidos para radiografia e tomografia. Os tecidos aparecem na tela em diferentes níveis de iluminação. Os tecidos que são ricos em água são bastante brilhosos, tecidos com pouca água são escuros. Os ossos quase não são vistos enquanto tecidos como os músculos, ligamentos, tendões e órgãos podem ser reconhecidos claramente em tons de cinza.

Fontes: siemens e discovery Brasil

21 de jan. de 2011

Tomografia Parte 1 (0 inicio)

COMO TUDO COMEÇOU


14 de jan. de 2011

HISTÓRIA DOS RX (exposições e danos) PARTE 3


ENFIM APÓS A DESCOBERTA DOS RX E DA PRIMEIRA RADIOGRAFIA DE MÃO...

A receptividade foi tão grande que foram instalados, por exemplo, equipamentos de Raios-X em sapatarias para que os clientes pudessem examinar os seus pés dentro dos sapatos.

A descoberta do Raio X


Sapataria radiografava os pés dos clientes acomodados dentro dos sapatos

Posteriormente, cientistas perceberam que quem se expusesse a essa nova radiação, poderia ter vermelhidão da pele, ulcerações, empolamento e, em casos mais graves, até mesmo sérias lesões cancerígenas, necrose, leucemia sendo, consequentemente, levado a óbito.

Como os efeitos nocivos só foram descoberto muito tempo depois da descoberta, muitos morreram em virtude de seu uso indiscriminado. Gradualmente, as pessoas começaram a se proteger dos raios.

A descoberta do Raio X


Radiografia de pé calçado (tirada na operação real retratada acima)

PESSOAL O RX FOI UMA GRANDE DESCOBERTA E SEU USO NO PASSADO FOI AO MEU VER INDISCRIMINADO, POIS AO MESMO TEMPO QUE VEIO ALGO BOM, OS ESTUDIOSOS DA ÉPOCA DESCOBRIRAM DE UM MODO BEM CRUEL OS EFEITOS NOCIVOS DA RADIAÇÃO. NEM PRECISO DIZER QUE MUITOS MORRERAM DE CANCER E FERIDAS HORRIVEIS, ESTOU PESQUISANDO PRA VER SE CONSIGO POSTAR AS FOTOS AQUI, POIS ACHO IMPORTANTE TER UM MARCO HISTÓRICO QUE PROVA QUE TODA EVOLUÇÃO ALÉM DE BENEFICIOS TB TEM CONSEQUÊNCIAS.

Olhem a distancia que o técnico ficava do aparelho, vejam que não existe proteção alguma, nem técnicas de distâncias, nada. Olhem a foto.




continua.....


HISTÓRIA DOS RX (PARTE 2) A EVOLUÇÃO





1. Wilhelm Conrad Roentgen


Desde a descoberta dos raios x a radiologia tem evoluído de tal forma que hoje é uma das mais importantes áreas de diagnóstico na saúde contribuindo fortemente para o avanço no campo da medicina, desde o diagnóstico ao tratamento, como por exemplo, no auxílio á cirurgia.
Foi Wilhelm Conrad Roentgen quem descobriu os raios X ocasionalmente em 1895.
Após muitas investigações para perc eber que tipo de radiação era aquela, no dia 22 de Dezembro do mesmo ano fez a radiação atravessar a mão da esposa durante 14 minutos obtendo a primeira radiografia da históriA.

Rapidamente tornou-se notícia e já em 1896 os médicos adoptaram a novidade e a radiação x começou a ser usada no tratamento do cancro. Mais tarde estes raios ficaram conhecidos como raios Roentgen.
Roentgen nasceu a 27 de Março de 1845 em Lennep, Alemanha. Em 1862 ingressou numa escola técnica de Ultrecht onde foi injustamente expulso. Em 1865 ingressou na Universidade de Utrecht para estudar física. Ainda no mesmo ano mudou-se para a escola Politécnic
a de Zurique onde se formou em engenharia mecânica em 1868. Doutorou-se em 1869 com uma tese sobre experimentação de gases. O seu primeiro trabalho foi publicado em 1870. Em 1888 passou a leccionar na Universidade de Wurzburg onde foi Reitor.
Em 1900 aceita leccionar na Universidade de Munique a pedido especial do Governo. Um ano depois recebe o prémio Nobel. A 10 de fevereiro de 1923 Roentgen faleceu com carcinoma intestinal em Munique.

Em Portugal o primeiro a obter uma radiografia foi o professor de física da Universidade de Coimbra, Teixeira Bastos.
Obteve bons resultados com exposições nunca inferiores a 20 minutos radiografando um dedo cortado de um cadáver, uma mão viva e ainda uma sardinha.

A descoberta de ROENTGEN

Em 1895 Roentgen tentava detectar a radiação electromagnética de alta frequência prevista já por Helmhltz, que sugeria a sua interacção fraca com a matéria e o seu poder de penetração.
Naquela noite, no laboratório, Roent
gen estudava o fenómeno da luminescência.
No escuro, ligou o tubo de raios catódicos á elecricidade e notou um brilho quase imperceptível. Desligou a electricidade e o brilho desapareceu. Repetiu a experiência e verificou que o brilho provinha de umas placas de platinocianeto de bário que se encontravam na sala. O brilho persistiu até quando colocou um livro e uma folha de aluminio entre o tubo e a placa. Não se tratavam de raios catódicos porque se sabia que estes eram rapidamente absorvidos no ar. Assim, passadas algumas semanas desde que Roentgen tentava perceber que tipo de radiação era aquela, este chamou-lhe radiação X. No dia 22 de Dezembro fez a radiação atravessar a mão da mulher atingindo do outro lado a chapa fotográfica.

laboratorio de roentgen na foto abaixo:



Depois de semanas de investigação Roentgen fez uma série de observações e conclui que os raios X: causam fluorescência em certas substâncias, enegrecem placas fotográficas, eram de radiação electromagnética, pois não sofre desvios em campos eléctricos ou magnéticos, são diferentes dos raios catódicos e por fim, tornam-se mais penetrantes após passarem por absorvedores.

Com estas descobertas estava dado o início ao desenvolvimento da Radiologia, de meios para ver o organismo, como a ressonância magnética, o ultra som, e a medicina nuclear.
Também através deste desenvolvimento tomou-se consciêcia dos malefícios da radiação devido ao surgimento das primeiras lesões provocadas pela manipulação da radiação.
A rápida evolução do Rx aconteceu com a descoberta da tomografia computorizada que rendeu um Nobel ao inglês Godfrey Hounsfield e ao americano Aflan Corrnack em 1979
Na tomografia Computorizada o paciente fica no interior de um grande anel que gira em torno dele. O anel emite e capta a radiação de muitos ângulos diferentes e o resultado equivale a 130000 radiografias.
A título de curiosidade o DNA que contém a herança genética foi descoberto graças a uma técnica que se chama difracção de raios X. Isto acontece devido a um feixe de raios X que incide sobre uma molécula e ao encontrar um dos átomos dessa molécula, faz os seus electrões oscilar.
O estudo deste método ja rendeu 11 prémios Nobel.

Características dos Raios X

William David Coolidge nasceu a 23 de Outubro de 1873 em Hudson, Massachsetts e faleceu a 3 de Fevereiro de 1975. Foi director da General Electric Research Laboratory onde desenvolveu importantíssimos trabalhos de investigação. Inventou o tubo de Coolidge em 1913, o componente que gera os raios X. È um tubo oco e evacuado.

Tubo de Coolidge



Tem como característica principal a capacidade de atingir um estado de vácuo máximo e
usar um filamento aquecido como fonte de electrões
ao contrário do que acontecia com o cátodo frio de Crookes.
A grande estabilidade e o facto da intensidade da energia dos
raios poder ser controlada independetemente, constituia a sua grande vantagem.
Aumentando a intensidade da corrente no cátodo, aumentava a temperatura e consequentemente o número de electrões emitidos pelo cáodo - mais intensidade de raios X. Diminuindo teríamos efeito contrário. Este controle permitia o seu uso quase por tempo indefinido, a não ser que se partisse ou por mau manuseamento.
A sua forma consistia num bolbo esférico com dois braços cilíndricos que se prolongavam em lados opostos.

Ampola de Crookes

A ampola de crookes é feita de vidro de quartzo e dentro dela faz-se o vácuo gradual através de uma bomba. Com a saída do gás, o gás residual no interior do tubo começa a emitir uma leve incandescência. Posteriormente, a pressão do tubo começa a emitir uma leve incandescência. Posteriormente, a pressão do tubo diminui e a incandescência desaparece gradulamente. O vidro na extremidade do tubo com o ânodo começa a emitir uma incandescência esverdeada. Se um tubo de Crookes especial contendo uma amostra de sulfeto de zinco for operada como descrito anteriormente, o lado da amostra voltado para o cátodo emite uma incandescência fosforescente brilhante e uma sombra da amostra pode ser vista no ânodo no final do tubo. O sulfeto de zinco é uma substância que emite luz quando bombardeado com partículas de alta energia. Contém duas placas metálicas ligadas a uma fonte de tensão eléctricade alta voltagem. A placa ligada ao pólo negativo é o cátodo e a ligada ao pólo positivo é o ânodo. A baixas pressões, alguma coisa deixa o cátodo e viaja pelo ânodo.
Quando a tensão entre os dois pólos fica elevada surge um feixe luminoso que sai do cátodo e atravessa o tubo. São os raios catódicos.

Ampola de Crookes
http://efisica.if.usp.br/apoio/img/tubocrookes1.JPG

O raio catódico é formado por um feixe de minúsculas partículas, e cada vez que uma partícula individual bate na superfície do sulfeto de zinco, um flash de luz é emitido. È necessário que as partículas viagem em linha recta, pois se pudessem seguir vários caminhos em torno da amostra a sombra na extremidade do tubo seria indefinida
A incandescência emitida pelo gás no interior do tubo a pressões intermédias resulta da colisão entre as partículas em movimento e as moléculas do gás. A baixas pressões a concentração de moléculas de gás é muito baixa para produzir luz visível, e sob essas condições muitas partículas atingem o vidro do ânodo, causando incandescência na extremidade do tubo. Essas partículas receberam o nome de electrões.
O cátodo e o ânodo
O ânodo é oco e feito de tungsténio pelo seu elevado número atómico que aumenta a intensidade do raio X e pelo seu elevado ponto de fusão que lhe permite um maior aquecimento (até 2700 graus celsius). Para não fundir necessita de um arrefecimento através da circulação de óleo.
Chama-se ponto focal á área onde os electrões emitidos pelo cátodo chocam. Quanto menor for o aquecimento do ândo maior será o detalhe da imagem.
O ângulo do ânodo era de cerca de 45 graus nos primeiros tubos. Coolidge reduziu este ângulo para 20 graus.
O cátodo incorpora um filamento de tungsténio. Os tubos de duas focagens incluem dois filamentos no cátodo (um fino e o outro grosso).
A amopola embora possa ser feita de metal é mais vulgar em vidro porque é um bom isolante e permite o seu fabrico em determinadas formas.

EM CONCLUSÃO
Para produzir raios X, ao aplicar uma grande diferença de potencial no cátodo, este fica incandescente, gerando um fluxo de electrões de alta energia que são acelerados, ganhando energia, até atingirem o ânodo bruscamente, perdendo parte da energia adquirida durante a aceleração.
O resultado da colisão e travagem é a energia transferida dos electrões para os átomos do elemento alvo. Este aquece bruscamente, pois em torno de 99% de energia do feixe é dissipada nele.
Apenas 1% é radiação X. A brusca desaceleração de uma carga elcetrónica gera a emissão de um pulso de radiação electromgnética. Este efeito chama-se Bremsstrahlung.
As formas de colisão do feixe electrónico no alvo dão-se em diferentes níveis energéticos devido ás variações das colisões ocorridas. Como existem várias formas possíveis de colisão devido á angulação da trajectória, o electrão não chega a perder a totalidade da energia num único choque, ocorrendo então a geração e um amplo espectro de radiação cuja gama de frequências é bastante larga, ou com diversos comprimentos de onda. Estes dependem da energia inicial do feixe electrónico incidente. Por este motivo são necessários milhares de voltes de potencial de aceleração para produzir Raios X.
A detecção era essencialmente feita através da impressão de chapas fotográficas (radiografias). O aquecimento de elementos á base de chumbo geram imagens tomográficas, aquecimento de lâminas de chumbo para medir a sua intensidade.

5. Utilizações

O estudo de radiologia permite em medicina a pesquisa de fracturas, tratamento de tumores, avaliação das condições dos órgaos internos, na indústria e exame de fracturas de peças e condições de fundição, na indústria alimentar a conservação de alimentos. Esta técnica aplica-se também na astrofísica.

. Exposição

A exposição deve ser reduzida ao máximo pois o que interessa são sempre os raios x transmitidos através do paciente e não o que é absorvido por ele. O beneício deve ser superior ao dano que causa. A tolerância do organismo humano á exposição dos raios x é de 0,1 Roentgen por dia no máximo de toda a superfície corporal.

Natureza electromagnética


Os raios X propagam-se á velocidade da luz. Estão sujeitos a fenómenos de refracção, polarização, interferência e atenuação.

Devido á evolução constante da radiologia, hoje ela é indispensável para obter um correcto estudo do organismo. Sem a radiologia não poderíamos simplesmente estudar o corpo humano, as suas doenças e o seu tratamento.
A medicina está assim completamente dependente do funcionamento da radiologia. Se quisermos podemos afirmar que a radiologia representa os "olhos" da medicina.
Através da emissão de radiação X podemos observar determinados órgãos, localizar tumores malignos ou benignos e auxiliar durante a intervenção cirúrgica.
Hoje a radiologia está dividida em:
Angiografia, medicina nuclear, mamografia, oncologia, densitometria óssea, ressonância magnética, tomografia computadorizada entre muitos outros.
Este artigo serve para compreender a evolução da radiologia ao longo do tempo, e a sua importância na medicina. Tem como base de pesquisa os conhecimentos académicos adquiridos durante o presente ano do curso de Radiologia na Escola Superior De Saúde Jean Piaget, Vila Nova de Gaia.

Referência/Fontes

http://wwwcolegiosaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-raio-x/imagens/historia-do-raio-x-3.jpg - http://www.geocities.com/HotSprings/Villa/4437/Wilhelm_Roentgen.gif
-
http://reamedraios-x.tripod.com/sitebuildercontent/sitebuilderpictures/180px-roentgen-x-ray-von-kollikers-hand.jpg
-
http://xoomer.alice.it/guamari/html/digitale/TuboCoolidge.jpg
-
http://efisica.if.usp.br/apoio/img/tubocrookes1.JPG
- http://www.youtube.com/watch?v=I3s5HFQ2YME&feature=related
- http://www.youtube.com/watch?v=0oy0fYeV764






HISTÓRIA DOS RX (PARTE 1)


A FANTÁSTICA HISTÓRIA DA RADIOLOGIA NO BRASIL


Há 110 anos, foi registrada a criação de uma importante descoberta médica, o primeiro aparelho de raios X, desenvolvido por Wilhelm Conrad Roentgen, na Alemanha. Passados pouco mais de dois anos, o médico brasileiro José Carlos Ferreira Pires já produzia as primeiras radiografias com finalidades diagnósticas da América do Sul, em Formiga, Minas Gerais.

O primeiro aparelho de raios X chegou ao País em 1897. Fabricado pela Siemens, o aparelho era rudimentar, com bobinas de Rhumkorff de 70 cm cada uma e tubos tipo Crookes. Naquela época, a cidade de Formiga não contava com eletricidade e para colocar o aparelho em funcionamento, era necessário alimentá-lo com baterias e pilhas Leclancher rudimentares de 0,75 HP. Os resultados não foram satisfatórios e então Dr. Pires decidiu instalar um motor fixo de gasolina que funcionava como um gerador elétrico.

Com ajuda da mulher, filhos, amigos e um manual de instruções, Dr. Pires colocou o aparelho em funcionamento e, com chapas de vidro fotográfico, passou a produzir as primeiras radiografias.

A primeira chapa radiográfica, feita em 1898, foi de um corpo estranho na mão do então ministro Lauro Muller, um de seus primeiros clientes. Entre 1899 e 1912, Dr. Pires adquiriu todos os tipos de tubos fabricados pela Siemens.

O tempo necessário para produzir a chapa radiográfica era longo. Uma radiografia de tórax levava cerca de 30 minutos e uma de crânio em torno de 45 minutos. O extenso período da exposição não permitia que o paciente ficasse sem respirar, comprometendo a boa definição da imagem. Outro inconveniente era a intensa radiação que se espalhava.
Na década de 50, após uma exposição do Departamento de Radiologia da Associação Médica de Minas Gerais, o aparelho foi enviado para o exterior, por falta de interesse das entidades governamentais em criar um museu histórico no País, naquela ocasião. Atualmente, o primeiro aparelho de raios X utilizado no Brasil encontra-se no International Museum of Surgical Science, em Chicago, nos Estados Unidos.

As observações e pesquisas do Dr. Pires possibilitaram a publicação de muitos trabalhos em revistas científicas e congressos médicos.

Foi na área de Radiologia e Radioterapia, por seu pioneirismo, em que publicou seus melhores trabalhos:

Localização de corpos estranhos pelos raios X (final do século XIX);

Diagnóstico das aortites pelos raios X (1900);

Perigo da ação dos raios X sobre os tecidos (1901);

Possibilidade da ação profunda dos raios X (1902);

As radiotermites (1904);

Radioterapia do linfogranuloma (1906);

Técnica radiológica do tubo gastrointestinal com emprego de radiopacos (1911).

Dotado de privilegiada inteligência e incrível conhecimento médico, Dr. Pires contribuiu e muito para o progresso da ciência no Brasil e no exterior. Após seu falecimento, em 1912, seus familiares mantiveram intactos seus consultórios com aparelhos de raios X e sua notável biblioteca.

Considerado um dos principais nomes da medicina brasileira, recebeu diversas homenagens. Em 1906, Dr. Pires recebeu a medalha de 1a classe de mérito científico e humanitário, no XV Congresso Internacional de Medicina em Lisboa, do qual foi membro. Recentemente, em 1998, em comemoração aos 100 anos da Radiologia Mineira, em Belo Horizonte, o Congresso Brasileiro de Radiologia foi dedicado à sua homenagem.

Hoje, a Siemens está presente no dia-a-dia não só dos brasileiros, mas em todo o mundo, levando progressos em energia, indústria, transporte, telecomunicações, medicina e iluminação. A Siemens foi a primeira empresa eletrotécnica multinacional a se instalar no Brasil e contribui para o desenvolvimento da infra-estrutura do País, desde o final do século XIX.

No século XXI, a Siemens continua a investir na sua força inovadora, competitividade global, foco no cliente e solidez financeira, sem abrir mão do seu compromisso com o crescimento sustentável. Essa performance é decorrente da competência e dedicação de seus oito mil colaboradores, que permitem que a empresa estabeleça uma parceria de longo prazo com o Brasil, baseada em respeito, confiança e benefícios mútuos.

Fonte: www.siemens.com.br

VAMOS ESTUDAR ALGUMAS DATAS IMPORTANTES DA DESCOBERTA DOS RX

No final do século XIX, mais precisamente no dia 8 de novembro de 1895 foram descobertos os Raios X pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roetgen ao ver sua mão projetada numa tela enquanto trabalhava com radiações. Por ser muito perspicaz e inteligente imaginou que de um tubo em que ele trabalhava deveria estar sendo emitido um tipo especial de onda que tinha a capacidade de atravessar o corpo humano.

Como era uma radiação invisível, ele a chamou de Raios X. Sua descoberta valeu-lhe o prêmio Nobel de Física em 1901.

Na época - começo do século XX - ocorreu uma revolução no meio médico, trazendo um grande avanço no diagnóstico por imagem.

Desde esta época até os dias de hoje surgiram várias modificações nos aparelhos iniciais a fim de se reduzir a radiação ionizante usada nos pacientes, pois acima de uma certa quantidade é prejudicial à saúde. Assim foram surgindo tubos de Raios X, diafragmas para reduzir a quantidade de Raios X assim diminuindo a radiação secundária que, além de prejudicar o paciente, piorava a imagem final.

Em abril de 1896, fez-se a primeira radiografia de um projétil de arma de fogo no interior do crânio de um paciente, essa radiografia foi feita na Inglaterra pelo Dr. Nelson.

Em novembro de 1899, Oppenhein descreveu a destruição da sela túrcica por um tumor hipofisário.

Em março de 1911, Hensxhen radiografou o conduto auditivo interno alargado por um tumor do nervo acústico (VIII par.).

Em novembro de 1912, Lackett e Stenvard descobriram ar nos Ventrículos ocasionados por uma fratura do crânio.

Um neurocirrugião de Baltimore, Dandy, em 1918, desenvolveu a ventriculografia cerebral, substituindo o líquor por ar. Assim ele trouxe grande contribuição no diagnóstico dos tumores cerebrais.

Por volta de 1931, J. Licord desenvolveu a mielografia com a introdução de um produto radiopaco no espaço suboracnóideo lombar.

Em julho de 1927, Egaz Moniz desenvolveu a angiografia cerebral pela introdução de contraste na artéria carótida com punção cervical. Ao apresentar seu trabalho na Sociedade de Neurologia de Paris, ele disse: "Nós tinhamos conquistado um pouco do desconhecido, aspiração suprema dos homens que trabalham e lutam no domínio da investigação".

A evolução dos equipamentos trouxe novos métodos. Assim surgiu a Planigrafia linear, depois a Politomografia onde os tubos de Raios X realizavam movimentos complexos enquanto eram emitidos.

No Brasil, Manuel de Abreu desenvolveu a Abreugrafia, um método rápido de cadastramento de pacientes para se fazer radiografias do tórax, tendo sido reconhecida mundialmente.

Em 1952, desenvolveu-se a técnica da angiografia da artéria vertebral por punção da artéria femoral na coxa passando um cateter que ia até a região cervical, pela aorta.

Por volta de 1970 através de catéteres para angiografia, começou-se a ocluir os vasos tumorais surgindo assim a radiologia intervencionista e terapêutica. Assim, nos dias de hoje, usam-se catéteres que dilatam e desobstruem até coronárias, simplesmente passando-os pela artéria femoral do paciente, com anestesia local, evitando nesses casos cirurgias extracorpóreas para desobstrução de artérias (famosas pontes de safena).

Também na década de 1970, um engenheiro inglês, J. Hounsfield, desenvolveu a Tomografia Computadorizada, acoplando o Raio X a um computador. Ele ganhou o prêmio Nobel de Física e Medicina.

Até então as densidades conhecidas nos Raios X eram ossos, gorduras, líquidos e partes moles. Com esse método, devido a sua alta sensibilidade foi possível separar as partes moles assim visualizando sem agredir o paciente, o tecido cerebral demonstrando-se o liquor, a substância cinzenta e a substância branca. Até essa época, as imagens do nosso corpo eram obtidas pela passagem do feixe de Raios X pelo corpo, que sofria atenuação e precipitava os sais de prata numa película chamada filme radiográfico que era então processada. Com essa nova técnica, o feixe de Raios X atenuado pelo corpo sensibilizava de maneiras diferentes os detectores de radiação. Essas diferenças eram então analisadas pelo computador que fornecia uma imagem do corpo humano em fatias transversais em um monitor e depois passada para um filme radiográfico.

A tomografia computadorizada revolucionou o diagnóstico por imagem, pois sem agressão alguma ao paciente, obtemos imagens em secções transversais de todo o organismo. Hoje se pode diagnosticar em 10 minutos tumor "in situ" de até 1mm de diâmetro localizado na intimidade do cérebro como por exemplo um microneurinoma no interior do conduto auditivo interno e um micropinealoma na intimidade da glândula pineal.

O homem, não satisfeito ainda, descobriu e colocou em aplicação clínica a Ressonância Nuclear Magnética por volta de 1980. Ela obtém imagens do nosso corpo similares às da tomografia computadorizada, só que com várias vantagens adicionais. Não utiliza radiação ionizante, raramente necessita uso de contraste e são obtidas imagens nos três planos: sagital, coronal e transversal.

A ressonância resulta da interação dos núcleos dos átomos, os prótons de Hidrogênio de número ímpar, com um campo magnético intenso e ondas de radiofrequência. Sob a ação dessas duas energias, os prótons de hidrogênio ficam altamente energizados e emitem um um sinal que apresenta uma diferença entre os tecidos normais e os tecidos patológicos. Essa diferença de sinal é analisada por um computador que mostra uma imagem precisa em secções nos três planos.

Incidência de Pelve AP (Bacia)

Paciente em DD (sempre) e braços sobre o tórax, de forma confortável, com o plano mediossagital sobre a LCM, membros inferiores estend...