18 de fev. de 2011

Posicionamento do paciente


O paciente é posicionado na mesa ou na estativa bucky: a mesa de
exames é o local onde são colocados, além do paciente, alguns acessórios, tais
como o porta-chassi, a grade anti-difusora e a faixa de compressão. A estativa é a
coluna ou o eixo, geralmente posicionado na parede, onde está o porta-chassi e a
grade anti-difusora, serve para a realização de exames na posição ortostatica (em pé).
Para realizarmos um exame radiológico convencional, o processo de
posicionamento começa por acomodar o paciente na mesa ou na estativa em
uma das seguintes posições: decúbito dorsal-(Mesa), AP Antero-posterior -
(Estativa), decúbito ventral-(Mesa) PA póstero-anterior (Estativa), lateral ou
oblíqua (estativa e mesa).

No posicionamento da parte específica do corpo a ser examinada, na
maioria das incidências, é a primeira a ser posicionada em relação ao raio central
(RC). Isso significa que, para essas incidências, o RC é o primeiro fator, ou o fator
primário no processo de posicionamento. O paciente é virado e movido conforme
a necessidade para centralizar o centro da parte do corpo com o RC
(BONTRAGER).

A parte específica do corpo a ser radiografada deve ser medida, e os
fatores de exposição (técnica) corretos devem ser ajustados no painel de controle.
A mensuração da parte não é necessária se for usado o CAE (controle automático
de exposição).

Após a parte específica do corpo ter sido centralizada em relação ao Raio
Central, o filme também deve ser centralizado. O filme pode ser o tradicional
chassi de filme-écran ou uma lâmina como nos sistemas radiográficos
computadorizados. Para os procedimentos na mesa ou na estativa, essa
centralização é feita movendo-se o filme na gaveta Potter-Bucky
longitudinalmente, a fim de alinhá-la com a luz projetada do RC. Desta forma
quatro fatores devem ser observados:

1) Filme: O chassi de tamanho correto deve ser posicionado na gaveta
Potter-Bucky, em sentido longitudinal ou transversal, ou sob a parte a ser
radiografada para exames na mesa;

2) Raio central: A centralização precisa do RC é especialmente importante
para os membros superiores e inferiores, nos quais as articulações são áreas de
interesse primário, e o RC tem de ser direcionado precisamente para a região
mediana da articulação. Isso também é importante quando se usam os CAE
(controles automáticos de exposição) e para receptores digitais, em que a
centralização correta do RC é essencial para imagens adequadamente expostas.

3) colimação: As bordas da luz do colimador são então ajustadas ou
fechadas, de forma a incluírem somente a anatomia de interesse;

4) identificadores: Os Identificadores são corretamente posicionados de
modo a ficarem no campo de exposição, mas sem cobrirem a anatomia de
interesse (BONTRAGER).

Um comentário:

Lucas disse...

Justo o que eu procurava sobre proteção radiológica. Muito obrigada

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